sábado, 7 de junho de 2014

Trio Mossoró.

LANÇAMENTO
               
         
     
    Lançado recentemente em Mossoró, o livro MINHA HISTÓRIA de Oseas Lopes, Trio Mossoró a Carlos André, conta em detalhes a trajetória dos artistas mossoroenses que mais fizeram sucesso em nível nacional. Formado por três irmãos, Oseas Lopes, depois rebatizado artisticamente de Carlos André, mais Hermelinda e João Batista, o livro tem a apresentação de Raimundo Fagner e o prefácio de Luiz Vieira. O livro traz depoimentos de artistas, produtores e até do jurado mais famoso do país, José Messias, um dos maiores incentivadores do TRIO MOSSORÓ, ainda em início de carreira no Rio de Janeiro. 
   O mais interessante na história dos três irmãos desbravadores, é o início de tudo. Como um simples pintor de carroceria de caminhão, no caso Oseas Lopes, foi descoberto? Ele costumava cantar músicas de Luiz Gonzaga, enquanto pintava frisos em carrocerias de caminhão, pois tinha letra caprichada e elogiada pelos colegas de escola. E todo dia outro jovem como ele, passava a caminho do seu trabalho, uma emissora de rádio, e observava-o cantar. O ano era 1956 e o jovem locutor, o saudoso Canindeh Alves, que ousou convidar Oseas, então com 17 anos, para cantar na festa de primeiro aniversário da Rádio Tapuyo. Oseas espantado com o convite, não entendeu direito, mesmo assim, levou Canindeh até sua casa e, com a permissão do pai, Messias Lopes, cantou para um auditório lotado. Ali estava traçado seu destino de cantor, depois sanfoneiro, compositor, produtor musical, inclusive, do seu ídolo, Luiz Gonzaga.  
   O livro também conta as tragédias que abateram dois filhos de seu Messias Lopes, primeiro Edson, funcionário da Petrobras, vítima de grave acidente numa plataforma; e Cocota, o maior seresteiro da cidade, assassinado por um menor,às vésperas de viagem para o Rio de Janeiro, onde se uniria aos irmãos e tentaria carreira solo.    
   Quem quiser saber mais detalhes do sucesso do ritmo forró na região Sudeste, precisa ler a biografia do homem que mudou seu nome artístico para Carlos André, após gravar e estourar o sucesso Se Meu Amor Não Chegar, cujo refrão Eu hoje quebro essa mesa, se meu amor não chegar, gravado em 1974, vendeu um total de um milhão de cópias e ainda é executado em emissoras de rádio.       No livro, o registro fotográfico do Trio Mossoró, de Carlos André e família, amigos e toda discografia do TRIO MOSSORÓ, de sua carreira solo e artistas que ele produziu.
      Essa primeira edição sai pelo Projeto Rota Batida, da Fundação Vingt-un Rosado, da Coleção Mossoroense, sob o patrocínio da Petrobras, Governo do Rio Grande do Norte e Cosern.
      O livro tem 200 páginas e pode ser adquirido através do e-mail: emuribeka@uol.com.br com entrega via Correios ou a domicílio para Mossoró.    

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