segunda-feira, 9 de março de 2015


Devassa aposta no espaço requintado e festeiro.


Agora já pode chegar e entrar: após o aperitivo de réveillon, a Cervejaria Devassa abriu oficialmente suas portas nesta semana, em Ponta Negra, acrescentando mais uma opção com sabor de verão ao roteiro local. E Natal entrou com classe no mapa da Devassa: a filial potiguar é considerada a maior entre as 27 que se espalham há onze anos pelo Brasil. A casa natalense é a maior, mas segue o mesmo padrão de qualidade das outras.
Emanuel AmaralCervejaria funciona todos os dias com música ao vivoCervejaria funciona todos os dias com música ao vivo

A Devassa Natal impressiona pelo tamanho. São quatro ambientes, entre espaços abertos e outros climatizados, cada qual com uma proposta. Na área aberta há mesas e cadeiras, nove lounges, dois palcos e uma cabine para DJ; o clima é naturalmente arejado. Há também um bar com adega (que comporta cerca de 120 rótulos) e um restaurante fechado e climatizado. O local foi projetado pelo arquiteto paraibano Leonardo Maia.

A cervejaria abre diariamente, de segunda à quinta a partir das 16h, e de sexta a domingo a partir das 11h30. Durante janeiro terá banda ao vivo todos os dias. Não será cobrada entrada – apenas um couvert artístico de R$10 em dias de shows grandes. Segundo Múcio Neto, um dos sócios da casa, com sete anos de empreendimentos de lazer, a Devassa é sua aposta mais ambiciosa. “Foi um investimento muito alto e também uma aposta. A gente foi encorajado pelo sucesso que a Devassa faz em João Pessoa e Recife. Agora Natal já pode entrar na festa”, afirma ele, que também cuida da Pink Elephant, e da Ânima, em Pipa. Ele também é DJ há quinze anos.

Para combinar com o ambiente, petiscos e pratos para abrir o apetite. O cardápio é o mesmo de todas as cervejarias pelo Brasil, assinado pelo chef Cláudio Albuquerque. Há iguarias de boteco como o frango a passarinho com lascas de alho; palitos de peixe crocante com molho picante; anéis de lula empanados; calabresa na cachaça; costela de porco marinada; carne seca com macaxeira e mostarda escura; queijo coalho com tomate e manjericão; camarões grelhados no azeite e flambados no conhaque; croquetes de carne apimentados; escondidinhos de camarão e carne; filé de salmão coberto com manteiga de garrafa e e castanha de caju; peito de frango ao molho de laranja; penne ao creme; parmegianas de carne e frango, etc.

Para harmonizar com os pratos, as cervejas: são comercializadas opções especiais da marca, como a pilsen, batizada de “Loura”, pale ale “Ruiva”; dark ale “Negra”, disponíveis em versões long neck (355 ml), e chope (300 ml e caneca de 500 ml). Além disso, também oferece os chopes de trigo “Sarará”, e índia pale ale “Índia”. As unidades também oferecem Devassa By Playboy na versão long neck (275 ml).

Seviço
Cervejaria Devassa Natal.
Ponta Negra, em frente ao Praia Shopping.
Aberta diariamente: de 2ª à 5ª, às 16h; e de 6ª a domingo, às 11h30.
Entrada gratuita.    

sábado, 7 de março de 2015

Música alta pode levar um bilhão de jovens a surdez; saiba como se proteger

  • 6 março 2015
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Crédito: OMS
A OMS recomenda não usar fones de ouvido durante mais de uma hora por dia, e a um nível baixo. No volume máximo, o máximo permitido são apenas quatro minutos
O barulho está por toda a parte. Mas a epidemia de ruído dos dias atuais acontece, no entanto, em silêncio. Mais especificamente dentro dos fones de ouvido.
Ninguém está a salvo dela, mas o problema, que já se tornou crônico, afeta particularmente os jovens.
A Organização Mundial de Saúde (OMS) alerta que 1,1 bilhão de jovens em todo o mundo correm risco de sofrer perda auditiva devido à exposição ao barulho causada por seus hábitos diários.
Nos países desenvolvidos, a situação é tão grave que, de acordo com estimativas, mais de 43 milhões de pessoas, entre 12 e 35 anos, já sofrem de surdez incapacitante.
Em um relatório publicado por ocasião do Dia Internacional do Cuidado Auditivo, comemorado na última terça-feira, 3 de março, a OMS estimou que 50% dessa faixa etária (12 a 35 anos) está exposta a riscos pelo uso excessivo de tocadores de mp3 e smartphones, e 40% pelos níveis de ruído prejudiciais de discotecas e bares.
Mas como saber quando estamos causando danos, talvez irreversíveis, a nossos ouvidos?
Especialistas avaliam que 85 decibéis (dB) até 8 horas é o nível máximo de exposição sem riscos a que um ser humano pode se submeter. Esse período de tempo diminui na medida em que a intensidade do som aumenta.
Não se trata de uma tarefa fácil, especialmente considerando que o volume de dispositivos de áudio pessoais, como tocadores de mp3, pode variar entre 75 dB e 136 dB no nível máximo.
O relatório da OMS recomenda, contudo, que as pessoas usem esses aparelhos não mais do que uma hora por dia e a um volume baixo.
Já em discotecas e bares, os níveis de ruído podem variar entre 104 dB e 112 dB. De acordo com os parâmetros determinados pelo órgão da ONU, permanecer mais de 15 minutos nesses locais não é seguro. O mesmo se aplica em instalações esportivas, onde o nível de ruído oscila entre 80 dB e 117 dB.
Segundo médicos, a exposição a esses ambientes provoca cansaço nas células sensoriais auditivas. O resultado é a perda temporária da audição ou acúfeno (sensação de zumbido no ouvido).
A capacidade auditiva melhora na medida em que as células se recuperam, mas quando "os sons são muito fortes ou a exposição ocorre regularmente ou de forma prolongada, as células sensoriais e outras estruturas podem ser danificadas permanentemente, causando uma perda irreversível da audição", informa a OMS.
Para se ter uma ideia, uma pessoa que ouve 15 minutos de música a 100 dB está exposta a níveis semelhantes de ruído aos níveis enfrentados por um operário que trabalhe oito horas por dia a 85 dB.

Exposição segura ao som

(OMS)
Segundo a OMS, 85 decibéis (dB) até 8 horas é o nível máximo de exposição sem riscos a que um ser humano pode se submeter
Confira o volume máximo de exposição ao som que a OMS considera seguro:
  • 85 dB: nível de ruído no interior de um carro. Tempo máximo seguro: oito horas.
  • 90 dB: cortador de grama. Tempo máximo seguro: Duas horas e 30 minutos.
  • 95 dB: ruído médio de uma motocicleta. Tempo máximo seguro: 47 minutos.
  • 100 dB: buzina de um carro ou metrô. Tempo máximo seguro: 15 minutos.
  • 105 dB: tocador de mp3 no volume máximo. Tempo máximo seguro: Quatro minutos.
No relatório, a OMS também fez algumas recomendações para quem pretende proteger a audição. São elas:
  • Mantenha o volume baixo.
Regule o volume de seu tocador de mp3 para que nunca exceda 60% do volume total. Use tampões de ouvido toda vez que for a um evento onde o ambiente seja extremamente barulhento, como discotecas ou bares.
  • Limite o tempo gasto em atividades barulhentas.
A duração da exposição ao ruído é um dos principais fatores por trás da perda de audição. É aconselhável fazer breves descansos auditivos e limitar a uma hora diária o uso de fones de ouvido.
  • Preste atenção aos níveis seguros de exposição ao ruído.
Use a tecnologia dos smartphones para ajudá-lo a medir os níveis de exposição ao ruído.
  • Preste atenção aos primeiros sinais de perda de audição.
A OMS recomenda procurar imediatamente um médico se houver dificuldades para ouvir sons agudos, como campainha, telefone ou despertador, ou entender a conversa por telefone e até mesmo em ambientes barulhentos.