Depois do falecimento do mecânico-eletricista Joel, no dia 01, que trabalhou numa oficina do Posto 1002, na avenida Bernardo Vieira, Lagoa Seca, a boemia de Candelária, registrou outra baixa no dia 7, 2ª feira, às 9 horas,com a morte súbita do professor aposentado da UFRN, Francisco Marques Neto, 62, viúvo, poplarmente conhecido por "Harvard". Formado em bioquímica, Marques Neto, irmão gêmeo de Manoel Lúcio Filho, era natural de Areia Branca, mas veio morar em Natal na infância. Foi colunista do Diário de Natal/O Poti, nos anos 80, onde mantinha uma página de temas científicos. Por volta de 1984, aliou-se ao empresário Flávio Rocha e juntos comandaram o Partido Liberal no RN. Em 2010, criou um blog de ciências e manteve alguns contactos na UFRN. Cervejeiro, gostava dos bares de Candelária (ele morava numa rua vizinha ao bairro, num edificio próximo a rua Frei Henrique de Coimbra), americanófilo imperdenido admirava o desenvolvimento e o poderio militar dos Estados Unidos. Marques Neto foi sepultado horas após o óbito, no cemitério Morada da Paz, em Parnamirim, na presença de poucos familiares e conhecidos. Eu, por exemplo, soube através de Marcelo Teixeira, colega dele no Marista, por volta das 19 horas.
Tuti la Micha, músico da Marinha aposentado, foi morar em Parnamirim, após décadas em Candelária, onde manteve boa convivência com os boêmios do maior condomínio do Nordeste. Tuti gostava de poesia e sabia decorado muitos poemas e hinos pátrios. Veja esse flagrante de uma declamação de um poema no bar mais sofistificado de Candelária (Neco é da esquerda, com bata branca,). Foto de Gonzaga Cortez.
