domingo, 30 de novembro de 2014

Peixe que não serve nem para tira-gostos

Cientistas captam pela 1ª vez imagens de ‘diabo negro do mar’

bbc.co.uk
  • 25 novembro 2014
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Credito: MBARI
O exemplar filmado é uma fêmea de 9cm que estava a 600m de profundidade
Cientistas do Instituto de Pesquisa do Aquário da Baía de Monterrey, na Califórnia, conseguiram filmar um exemplar do misterioso "diabo negro do mar", uma espécie de peixe abissal conhecida pelo nome científicoMelanocetus johnsonii.
Segundo os pesquisadores da instituição, esta foi a primeira vez que este estranho e pequeno animal foi filmado em seu habitat natural. O peixe pode chegar a viver em uma profundidade de até 3 mil metros.
O exemplar filmado é uma fêmea de 9 centímetros que se encontrava a cerca de 600 metros da profundidade no cânion submarino de Monterrey, na costa californiana.
Credito: MBARI
O peixe foi filmado em Monterrey, na Califórnia
As imagens foram gravadas por um veículo operado remotamente batizado de Don Ricketts.
O "diabo negro do mar" tem uma antena que se ilumina graças a bactérias bioluminescentes, o que o ajuda a atrair suas presas. Elas acabam atraídas para suas temidas mandíbulas, repletas de dentes afiados.
As fêmeas podem medir até 20 centímetros, enquanto o macho é dez vezes menor e não pode sobreviver sozinho - ele se acopla à companheira como um parasita.
Para os que assistiram ao filme Procurando Nemo, da Disney/Pixar, este peixe é conhecido: ele aparece em uma cena perseguindo os protagonistas do desenho animado.

sexta-feira, 17 de outubro de 2014

Utilidade Pública.

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Telefones Úteis
Abaixo estão os principais telefones de emergência, mas você pode procurar mais telefones úteis de vários Estados.



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- Polícia Rodoviária Federal: 191

domingo, 28 de setembro de 2014

Para os boêmios, dois poemas de Cid Augusto, no Canto de Página.

domingo, 28 de setembro de 2014

DUPLA PERSONALIDADE
Eu gosto de você e de você também
E nunca sei quem é quem nessa longa história.
Se as duas são só uma ou delírios de alguém
Que por descuido faz trapaças na memória.
Se me amam? Sim, sim, mas duvido que saibam,
Pensam que estou inteiro enquanto me reparto
Em três, em dez, em mil, nos tantos quantos caibam
Nas paredes do bar, nas garrafas do quarto.
Louco seguir assim, sabendo sem saber
Se sonhos são reais ou real é descrer,
Vivendo pela espada e morrendo na cruz.
Tomara, a noite entenda os caprichos da luz,
Conosco e mais vocês em madrugadas nuas,

E nos deixe matar nossas sedes nas suas.

sábado, 16 de agosto de 2014

UMA CERVEJA NO INFERNO

CONTO EM VERSO NO ESTILO REALISTA MENTIROSO

Errada noite,
o cara sai de casa
com a melhor intenção
de beber um puro malte
no lugar de sempre.
A rua interditada,
no entanto,
o faz descer no lugar errado,
uma bodega bonita,
pomposa,
chique,
cheia de mentes vazias,
entretanto felizes,
gritando:
- Gooool!
- Goooooool!
- Gooooooooooool!
O garçom, concentrado na TV
de sei lá quantas mil polegadas,
serve-lhe um chopp
que não foi pedido,
e com colarinho.
- Três centímetros, diz ele,
apresentando
indicador, anelar e médio
como base de mira
para o olho direito
vidrado na tulipa.
Para não ser grosseiro,
o inocente bebe,
corneando o velho bar,
o velho uísque.
Pior:
ele sente prazer
naquela atitude
abjeta.
Espuma viscosa,
líquido suave,
copo cheio de curvas
sinuosas.
Trai uma!
Vira! Vira! Vira!
Trai duas!
Vira! Vira! Vira!
Trai três!
Virou!
Até que a coisa o enche
e o ameaça de ressaca
apontando-lhe
contra as paredes da garganta
um gosto de guarda-chuva
no final do gole.
O sujeito se levanta irritado,
pois não funciona sob pressão,
mija a primeira,
mija a segunda,
mija a terceira
e percebe
que traição é bala trocada.
Sabe a lombra do pau e do machado?
Pois é,
O risco de um...
O risco do outro...
Coisa e tal.
Traído uma...
Vira? Vira? Vira?
Traído duas...
Vira; vira; vira.
Traído três...
Virou.
Sem contar a humilhante
insurgência de arrotos
e conturbações intestinais.
Imagina só,
boêmio inveterado,
passado na tampa da garrafa,
fodido e malpago
por uma bebidazinha
fermentada
que não amadureceu
porque nunca
tinha visto
um carvalho de verdade
pela frente.
Envergonhado,
caído na real,
o indivíduo
junta os cacos de dignidade
que lhe restam
e chama o garçom
cujo nome desconhece.
Bar novo,
bebida nova,
sabe como é.
- Amigo, dose dupla de Glenfiddich, por favor.
- Que diabo é isso? O senhor me respeite ou chamo o Gordinho da Mercatto.
- Tudo bem, tudo bem. Rainha dupla, pode ser?
- Evidentemente.
O cara bebe devagar
esfregando a língua grossa
no céu da boca,
até lembrar o mínimo aceitável
aquele gosto de cevada
dos seiscentos papafigos.
Parece decifrar
o que Rimbaud quis dizer
com a malcontada
de “Uma cerveja no inferno”.
Sofreu pra cacete
e deixou
de graça
a lição dos seus cornos:
boêmio de verdade
deve ser fiel aos seus bares
e ao que bebe,
mesmo diante
das maiores tentações
ou meros imprevistos.
Contudo, se é de
vez em quando
trair as convicções etílicas,
no copo,
na garrafa
ou no caneco,
para desanuviar,
traia,
desde que o faça com algo
que esfole o esôfago,
mas não o desmoralize
nem o mate de dor de cabeça.
- Outra dupla de Rainha,
pela caridade.

sexta-feira, 26 de setembro de 2014

AVC é uma das principais causas de mortalidade no Brasil.

De acordo com dados do Ministério da Saúde, o Acidente Vascular Cerebral (AVC) é uma das principais causas de mortalidade e sequelas no Brasil. A identificação precoce dos sintomas é determinante para evitar danos ao cérebro. Até 3 horas depois do ocorrido, é possível reverter a maior parte dos danos causados pelo AVC. Depois disso, no entanto, as lesões cerebrais dificilmente podem ser tratadas. Por isso, saber identificar os sintomas iniciais e acionar prontamente o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) pelo telefone 192 pode salvar a vida ou evitar sequelas graves ao paciente.
Conheça alguns sintomas que podem ajudar a detectar o AVC logo no começo:
Alteração da força muscular ou formigamento, principalmente dos braços, pernas ou de um lado do corpo;
Assimetria facial;
Dificuldade na fala;
Movimentação da língua;
Outros sinais como dor de cabeça súbita e intensa sem causa aparente, perda da visão de um olho ou dos dois e vertigem súbita intensa e desequilíbrio associado a náuseas ou vômitos também podem indicar a presença de um derrame.
A avaliação superficial das funções motoras pode revelar um derrame cerebral. Portanto, para saber se alguém pode ter sofrido um AVC, peça para a pessoa levantar os braços, sorrir, repetir uma frase e colocar a língua para fora e para os lados. Caso a pessoa apresente dificuldades nestas tarefas, ela deve ser levada imediatamente a um hospital.
O AVC é uma alteração na circulação sanguínea do cérebro, que pode ser de dois tipos: isquêmico, o mais comum, ou hemorrágico. O primeiro é provocado pela obstrução de uma ou mais artérias e geralmente ocorre em pessoas mais velhas, com diabetes, colesterol elevado ou hipertensão. O hemorrágico é mais grave, ocorre com a ruptura de uma artéria. O derramamento de sangue na caixa craniana oferece danos muito mais graves e pode ocorrer até em pessoais mais jovens.
Em áreas mais importantes do cérebro, o derrame é mais prejudicial. Lesões mínimas nesses locais são mais graves. Em áreas cerebrais menos utilizadas, os efeitos são menores. No caso de indivíduos destros, lesões no hemisfério esquerdo do cérebro são mais prejudiciais, pois esse é o lado que comanda o lado direito do corpo. E vice-versa para canhotos.
PREVENÇÃO
O AVC representa a primeira causa de morte e incapacidade no Brasil, gerando grande impacto econômico e social. Muitos fatores de risco contribuem para o seu aparecimento. Alguns desses fatores não podem ser modificados, como a idade, a raça, a constituição genética e o sexo. Outros fatores, entretanto, podem ser diagnosticados e tratados, tais como a hipertensão arterial (pressão alta), a diabetes mellitus, as doenças cardíacas, a enxaqueca, o uso de anticoncepcionais hormonais, a ingestão de bebidas alcoólicas, o fumo, o sedentarismo (falta de atividades físicas) e a obesidade. A adequação dos hábitos de vida diária é primordial para a prevenção do AVC. [Blog da Saúde]


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Postado por AssessoRN - Jornalista Bosco Araújo no AssessoRN.com em 9/25/2014 08:31:00 PM

terça-feira, 16 de setembro de 2014

Era um grande amigo... foi lamentável. Abraços, Armando.
A Morte do Marcão

Marcão era um antigo funcionário de uma cervejaria no interior de São Paulo. Ele era feliz no trabalho, embora seu sonho fosse ser degustador de cerveja, bebida que tanto adorava.
Certa vez, trabalhando no turno da noite, ele caiu dentro de um tonel de cerveja.
Pela manhã, o vigia deu a triste notícia:- É com profundo sofrimento que informo que o Marcão se desequilibrou, caiu no tonel de cerveja e infelizmente morreu afogado.
Um grande amigo de Marcão com a voz muito triste pergunta:
- Meu Deus!!! Será que ele sofreu???
O vigia então responde:
- Acredito que não, porque, segundo as imagens da câmera de segurança, ele chegou a sair três vezes do tonel para mijar...

domingo, 7 de setembro de 2014


Suécia inova e cria 'barreira do álcool' para punir motoristas bêbados

Atualizado em  7 de setembro, 2014 - 17:11 (Brasília) 20:11 GMT

Bafômetro na barreira do álcool na Suécia / Crédito: MHF
'Barreira do álcool' promete reduzir casos de motoristas dirigindo com nível de álcool acima do permitido
A polícia da Suécia inaugura formalmente, na semana que vem, um novo modelo para o controle da embriaguez no trânsito: barreiras eletrônicas móveis que testam, automaticamente, se o motorista está com o nível de álcool no sangue acima do limite permitido por lei.
As novas barreiras eletrônicas, que são transportáveis, se assemelham a cancelas de pedágio. Para que a cancela se abra e o motorista continue seu trajeto, ele é obrigado a soprar o bafômetro.
Caso o condutor esteja com o nível de álcool no sangue (alcoolemia) acima do limite legal, a cancela permanece fechada ─ e a polícia entra em cena.
Em reportagem exibida na TV sueca SVT, foi demonstrado que basta soprar o bafômetro por um segundo e meio para completar o processo.
"As novas barreiras vão facilitar bastante o trabalho da polícia. E poderemos também reduzir o número de policiais nos postos de controle", disse Bengt Svensson, da Polícia Nacional sueca, em entrevista à SVT.
As "barreiras do álcool", como já estão sendo chamadas, foram desenvolvidas pela Polícia Nacional da Suécia, em cooperação com a Associação pela Sobriedade no Trânsito (Motorförarnas Helnykterhetsförbund, MHF).
As barreiras eletrônicas já foram testadas com êxito no porto da cidade sueca de Gotemburgo. E a partir da próxima quarta-feira, já começa a ser usada para controlar o nível de álcool dos motoristas que utilizam as balsas no porto de Frihamnen, na capital Estocolmo.

Controle

A ideia é expandir gradualmente o uso das "barreiras do álcool" em rodovias, portos e postos de controle policial da Suécia, um país conhecido pela cultura de extrema intolerância a infrações, especialmente àquelas relacionadas à embriaguez no trânsito.
A lei sueca estabelece um limite máximo de 0,02% de nível de álcool no sangue de quem dirige. A punição para quem viola a lei inclui multa e pena de até dois anos de prisão.
Em 2013, uma lei brasileira acabou com qualquer tolerância permitida de bebidas alcoólicas.
Nos testes realizados com as barreiras eletrônicas no porto de Gotemburgo no outono de 2013, foi registrada uma redução significativa do número de motoristas com taxa de álcool acima da permitida.
O principal fator dessa redução, segundo os idealizadores do projeto, foi uma campanha eficiente de informação aos motoristas sobre a instalação das cancelas automáticas contra embriaguez nas linhas de saída e chegada das balsas.
Antes da instalação das barreiras no porto, os registros apontavam que a cada 95 carros que passavam pelos controles manuais feitos por funcionários da alfândega, um motorista era flagrado dirigindo sob influência de álcool.
Após a instalação das novas barreiras, apenas dez condutores foram parados pelo equipamento durante todo o período de testes – o que significa, segundo os organizadores do projeto, que apenas um motorista, em cada grupo de 875 veículos que passou pelas barreiras, tinha alcoolemia acima da permitida segundo a lei sueca.
"É uma redução expressiva, que mostra o potencial deste novo conceito de ’barreiras do álcool'", diz Arne Winerdal, diretor da Associação pela Sobriedade no Trânsito (MHF).
Os testes de Gotemburgo também demonstraram que a medida não prejudicou o fluxo do tráfego no porto.
"As barreiras eletrônicas funcionaram de forma rápida e eficaz", afirmou o líder do projeto, Tomas Jonsson.
De acordo com a MHF, os testes realizados em Gotemburgo foram pioneiros no mundo, e as novas 'barreiras do álcool' já têm atraído o interesse da União Europeia.

sábado, 6 de setembro de 2014

Os políticos sempre foram biriteiros?




 O poder da cerveja nas eleições; Como cervejarias embriagam políticos e silenciam a mídia para proteger seus interesses

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06 de setembro de 2014 10:36


O superpoder da cerveja no Congresso e na TV
 
Como as cervejarias conseguem manter a publicidade de bebida na TV e calar a mídia, com a ajuda de seus aliados no Congresso
 
Por Marcelo Godoy*
 
por planeta jota
Recentemente foi divulgado que uma das três empresas responsáveis por 65% do financiamento das campanhas eleitorais dos onze candidatos a Presidência da República é a AMBEV.
 
Quais seriam os interesses das empresas de cerveja no financiamento de campanha dos candidatos a Presidência, Senado e Congresso Nacional?
 
Em 1996, a Lei Federal em vigor, Nº. 9.294/1996 que regula as restrições a publicidade de bebidas foi modificada pela “bancada da bebida”, formada por deputados e senadores que representavam o interesse deste grupo. Na época, uma comitiva de artistas, publicitários, esportistas etc, em uma grande articulação das indústrias de cervejas, das agências de publicidade e dos meios de comunicação, compactuaram e pressionaram os parlamentares para que a cerveja não fosse incluída na Lei.
 
Mesmo contra todos os argumentos do Ministério da Saúde, o lobby venceu, e a Lei excluiu das restrições à publicidade bebidas como a cerveja, cujo teor alcoólico é igual ou inferior a 13 graus Gay-Lussac, permitindo assim, que a “gelada” escapasse das restrições à publicidade da TV, como aconteceu com as bebidas destiladas (whisky,vodca, etc).
 
Nos últimos 10 anos, o extraordinário investimento em publicidade de cerveja, algo em torno de mais 4 bilhões de reais anuais, e o aumento da renda do brasileiro, ampliaram nacionalmente o consumo de cerveja, especialmente entre jovens e mulheres
 
A falta de controle federal, estadual e municipal, de regras e penas mais rígidas, fiscalização, culpabilidade, de uma comunicação ética e responsável, aliado a falta de educação, maturidade e responsabilidade de quem dirige embriagado, criaram uma  “horda de zumbis” que, como podemos acompanhar diariamente, matam e ferem motoristas, passageiros, pedestres, ciclistas, motociclistas e o que cruzar os seus caminhos
 
O prejuízo em números de vítimas fatais e invalidez no trânsito é maior do que a soma das mortes causadas pela indústria de cigarro, pelo simples e trágico fato que apenas um motorista alcoolizado, pode eliminar toda uma família.
 
Anualmente são mais de 100.000 mortos, e em torno de 500 mil vítimas de traumatismo causados por acidentes no trânsito por excesso de álcool no sangue. E os números não param de crescer.
 
Diante da brutalidade dos números e dos fatos, parte da sociedade civil e do governo, buscam encontrar saídas para estancar esta quantidade absurda de mortos e feridos
 
Segundo a OMS, Organização Mundial da Saúde, uma das medidas mais eficazes para diminuir as mortes de transito é a regularização da publicidade de cerveja. Não adiantaria colocar apenas uma mensagem no final do texto enquanto se estimula, a qualquer custo, e de qualquer forma, o consumo.  O ideal seria, assim como foi feito com o cigarro, banir definitivamente a propaganda de cerveja da Televisão e rádio no Brasil, ou no mínimo regulariza-la.
 
Mas o desafio é muito grande. O time que representa a indústria de cerveja inclui senadores e deputados, muitos deles donos de concessões de emissoras que recebem parte dos bilhões que são veiculados em propaganda de cerveja, o homem mais rico do Brasil, as redes de TV e Rádio, portais, revistas, agências de publicidade e promoção, as entidades que as representam, como ABAP - (Associação Brasileira das Agências de Publicidade), Conar - (Conselho Nacional de Regulamentação Publicitária), o Sindcerv – (Sindicato Nacional da Indústria da Cerveja), entre outros.
 
Nenhuma emissora comercial de TV ou Rádio, permite que se divulgue ou se associe, em seus jornais ou programas de reportagem, qualquer conexão entre violência no trânsito e publicidade de bebidas alcoólicas. Muitas vezes, o próprio programa que denuncia e expõe as tragédias das mortes nas estradas no carnaval é patrocinado por uma empresa de cerveja.
 
As poucas exceções são os portais independentes, as emissoras públicas, educativas e culturais como a TV Brasil, TV Cultura, TVT - TV dos Trabalhadores, que não precisam do dinheiro dos anunciantes de cerveja e podem se posicionar de forma critica e independente. Mas, infelizmente, é pouco, muito pouco, comparado a audiência dos gigantes da mídia. Está provado que a exposição à publicidade de bebidas alcoólicas está relacionada com um consumo maior e mais precoce, principalmente entre adolescentes e adultos jovens.
 
Na época em que a propaganda de cigarros era permitida, houve uma grande agência de propaganda que se notabilizou por não atender contas de cigarro e nem por isso faliu ou deixou de prosperar. Se a propaganda de cerveja for regularizada, o país como um todo irá ganhar.
 
A campanha ”Cerveja Também é Álcool” que propõe a alteração do parágrafo único do artigo 1º da Lei Federal 9.294/96 para que as restrições à publicidade passem a abranger toda e qualquer bebida, com graduação alcoólica igual ou superior a 0,5 grau Gay-Lussac esta disponível na web. Para  assinar a petição online, clique https://www.change.org/cervejatemalcool ou a versão impressa :http://www.sbp.com.br/pdfs/peticao_publica.pdf
 
*Texto com postagem no Portal Planeta Jota


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Postado por AssessoRN - Jornalista Bosco Araújo no AssessoRN.com em 9/06/2014 10:36:00 AM

sexta-feira, 5 de setembro de 2014

A mulher mais idosa do mundo tem 104 anos, nunca casou, mas tem 73 bisnetos e 55 tataranetos.

Há cem anos atrás, exatamente quando começava a 1ª Guerra Mundial, ela era lindíssima, com seus 27 anos de fazer inveja mas se recusou a casar apesar de centos de pretendentes. Aí é o que se chama de nó górdio, mas não era uma "Virgo Potens", deu pra entender?  É uma superwoman, nice girl, pretty woman thou. Vixe !  (Veja o Youtube em espanhol).


P. S.: Não casou-se mas tem 73 bisnetos e 55 tataranetos ! Deu pra entender ? O negócio é comer chocolates e dormir muito, mas muito mesmo ... ... Ave ! 

MAIS MELHOR IDADE NO BRASIL POST:

Mexicana Leandra Becerra Lumbreras Torna-se A Pessoa Mais Idosa do Mundo
Feliz cumpleaños, Leandra Becerra Lumbreras.
A mexicana, considerada a mulher mais velha do mundo completou 127 anos de idade no domingo (31/8), segundo reportagem do jornal Metro.
Lumbreras afirma ter nascido no dia 31 de agosto de 1887.
A família de Lumbreras afirma que a longevidade da idosa é resultado da ingestão de chocolate, das longas horas de sono e por ela nunca ter casado. “Ela sempre foi uma mulher batalhadora. Ela ainda costurava e tecia até uns dois anos atrás,’ disse a sua neta Miriam Alvear, 43, em uma entrevista ao El Horizonte, segundo uma tradução do Metro.
Mas, segundo uma reportagem do jornal Telegraph, Lumbreras perdeu a certidão de nascimento durante uma mudança há 40 anos.
Segundo o El Horizonte, Lumbreras tem 73 bisnetos e 55 tataranetos. “Os pais dela era cantores”, disse Alvear. “Ela adora entreter os netos com as antigas canções que aprendeu com eles”.

quarta-feira, 16 de julho de 2014

Memória viva: Hotel Guanabara completa 54 anos em Caicó

 

16 de julho de 2014 10:50


Foto: acervo da família por Wllana Dantas
Por Wllana Dantas
Mês de julho não é só dedicado a Festa de Santana, o Hotel Guanabara também festeja o aniversário de sua fundação que aconteceu no dia 16 de julho de 1960. Na janela do tempo já são 54 anos servindo ao turista, bem como ao caicoense que ainda visita o espaço para degustar o café da manhã ou jantar uma deliciosa sopinha à noite.

Os patronos Nailde Dantas e Francisco Pereira, Dom, ainda lembram com carinho do seu primeiro dia de trabalho que recebeu a benção do Monsenhor Antenor.

“Meu marido era tropeiro e levava carne para vender em Natal e eu como queria ele perto de mim decidi que faríamos um hotel para receber as pessoas que aqui vinham fazer seus negócios e assim foi feito e hoje ainda estamos aqui para contar a história para as novas gerações”, disse Nailde que hoje está com 88 anos.

Nesta data festiva, os patronos agradecem à todos que visitam o Hotel e em especial a cada caicoense que junto faz parte desta festa.

No registro (foto), os proprietários com o violeiro Chico Motta (centro) que mesmo em saudosa memória também faz parte da história do hotel, já que de manhã o primeiro bom dia dos clientes é ao som do programa Violeiros do Seridó (Rádio Rural de Caicó).

Nota AssessoRN.com: Wllana Dantas é jornalista, neta de “Dom” e dona Nailde, e filha de Willame, único filho do casal. Na infância este blogueiro foi vizinho de Willame que chamávamos de “Cabecinha”, de quem prezo pela amizade e recordamos das brincadeiras dos tempos idos sempre quando nos reencontramos na cidade, especialmente neste período da festa de Sant’Ana.


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Postado por AssessoRN - Jornalista Bosco Araújo no AssessoRN.com em 7/16/2014 09:54:00 AM

quinta-feira, 3 de julho de 2014

ACORRENTADOS!

Eita vida besta, não é totó?
Todo santo dia vivendo só
Preso numa mini corrente...
Sem nunca sair pra passear
Nos seus latidos quer falar
Toda a agrura que então sente.

     Certo que tem água e comida
     Mas não é só isso essa vida
     Um bom lazer nunca fez mal...
     Mas o homem insano e ruim
     Acha que tem que ser assim
     Quando se trata de um animal.

E neste negro mundo cão
Sem lazer, arte e diversão,
Mesmo estando em liberdade,
Como você totó, há muita gente
Que vive presa na corrente
Da solidão, tédio e saudade!

06/06/14 - D I L S O N - NATAL/RN.

segunda-feira, 9 de junho de 2014

Tipos inesquecíveis


 

Fonte: Blog de Geraldo Pereira.

 

sábado, 7 de junho de 2014O avô e a netaGeraldo Pereira e a neta.

Tipos inesquecíveis

 
Nas cidades do interior, ensina o mestre Ariano Suassuna, há sempre tipos que são peculiares às ruas e ao lugar, os quais terminam se integrando ao chamado dia a dia da cidade. Gente pobre, digo eu por cá, sem eira nem beira, imagino, que perambula pelos quarteirões, assinalando a presença, apenas. Gente que depende de um naco de carne ali ou de uns mil reis acolá. Na metrópole, também, sobretudo nos bairros do centro ou mesmo em logradouros dos subúrbios, pontificam figuras assim, quase folclóricas, que terminam passando à posteridade, tal a força com que marcam as gerações contemporâneas. Conheci muitos desses tipos e só não os conheço mais, porque deixei o velho hábito de transitar pelo comércio ou de andar nas periferias, por conta das minhas ocupadas rotinas. Trago alguns guardados na memória, ainda, caracterizados,pois, com as roupas de suas fantasias ou com os gestos de seus desejos.
Como esquecer do altivo “Dono da Rua do Imperador”? Homem franzino e de tez morena, vestido com uma mistura de fardas das várias corporações militares, incluindo o quepe, o qual nem sempre combinava com a indumentária escolhida. Trazia, ainda mais, o peito coberto por condecorações, as quais atestavam de seu imaginário as bravuras, em campos de batalha de seus devaneios. Conversei com ele inúmeras vezes na Festa da Mocidade e terminei entendendo o seu desvario, na condição de hipotético proprietário de uma via pública e portador de patente hierárquica superior: General da Cavalaria Submarina! Uma coisa, verdadeiramente! Patrulhava a Festa toda, na condição de auxiliar o Cabo Marcha-Lenta, comandante-em-chefe do pelotão local por anos a fio. Mas, passava ao largo da ilicitude dos meninos jogando o dinheiro dos pais na viciada roleta. Perdendo em todas as rodadas!
Lolita era outro e talvez tenha sido o primeiro homossexual assumido do Recife. Brabo como uma capota choca, pronto para enfrentar quem lhe desacatasse os brios. Lutava com gente nova e gente velha, dava na Radiopatrulha, mas terminava curtindo as agruras do xilindró, na velha Sorbonne da rua da Aurora, como chamava Paulo Malta, sede da Secretaria de Segurança. Fazia os maiores saracoteios na via pública e aí de quem lhe interrompesse os espetáculos. Pelas ruas do centro, também, circulava o “Reitor da Universidade Livre”, um homem negro, alto e forte, gordo, vestido a caráter, de paletó e gravata, sempre, não raramente de colete. Usava uma medalha pendente no peito. Em uma solenidade da Universidade do Recife, que precedeu a atual, UFPE, não foi chamado para a mesa que presidia os trabalhos e retirou-se do recinto em sinal de profundo protesto. Não suportou a desfeita de se misturar aos comuns; comuns do tempo e da hora! Fez muito bem!
Na rua em que morava existiam alguns desses tipos inesquecíveis. Um desses, Sabará, por apelido, de quem nunca soube seu nome, sequer o prenome, comparecia, todos os dias, completamente embriagado e cantava a plenos pulmões, a cada manhã: “Tornei-me um ébrio e na bebida busco esquecer/Aquela ingrata que eu amava e que me abandonou./ Apedrejado pelas ruas vivo a sofrer./
Não tenho lar e nem parentes, tudo terminou...”. Fazia de Vicente Celestino o seu ídolo, mas nunca descuidou da ironia fina com que tratava os circunstantes. Foi assim, que me vendo sair para a Faculdade, carregado de livros e cadernos, não hesitou: “Quando eu era menino, ia para a escola com uma carroça de cavalo cheia de livros. Esse ai, pensa que vai ser gente com quatro livros e três cadernos.”. La pela rua em que morou minha mãe, ainda circula “Piuite”. Já morreu, teve missa de 7º dia, orações gregorianas e ressuscitou ao trigésimo dia, sob as lágrimas pungentes de Paulo Brusky. Rebate falso da violência reinante!
E Zé Ventinha? Um pobre homem com uma lesão no nariz e que se indignava se lhe puxassem o paletó. Fiz isso diversas vezes e corri, sempre, feito um louco, para me livrar da ira e do desvario. Deus me perdoe dessa maldade!

sábado, 31 de maio de 2014

Cegueira de Ocasião


Chegou para trabalhar já passava mais de trinta minutos da hora aprazada, a do costume de todos os dias; mas, enfim, chegara. Naquela noite estava, particularmente, atarantado, tinha assistido à aula sobre tétano na Faculdade e aquilo o incomodava terrivelmente: era um hipocondríaco de livro. Soube de sua angústia e esperei pela chegada do chefe, a quem fui receber à porta do Centro de Saúde Gouveia de Barros. Contei o ocorrido e pedi que fizesse uma fisionomia de admiração, indagando-lhe o que havia. Vale a explicação de que a doença (tétano) provoca um riso especial, considerado nos compêndios de propedêutica como um “riso sardônico”. Foi assim: “Mas, o que há com você Valdir? Que riso é este?”. E o grande Valdir, diante de tanto espanto, de tanta surpresa, ficou de pé, levantou os dois braços e gritou em alto e bom som:“Estou com tétano!”. Quase enlouquece com as nossas dúvidas.

Era uma figura comum, igual a todos os outros estudantes de medicina, mas tinha essa peculiaridade, a hipocondria que o levava ao desespero, bastava estudar uma doença nova. Dizem que depois de formado, tendo ganho um bom dinheiro pras bandas do Maranhão, transformou-se em fazendeiro e hoje vive contando as cabeças de gado nos vários currais de que dispõe. Certa vez, porém, estudando em casa de um colega, na companhia de outros companheiros do curso, cismou que tinha engolido um pedaço de vidro da garrafa de coca-cola. A turma, matreira, como era, quebrou o bocal do recipiente e um deles perguntou alto: “Quem foi que quebrou a boca da garrafa de coca-cola?”. Só podia ter sido ele: Valdir. Repetiu, então, o gesto, de pé, com os braços levantados, deu o seu grito de guerra: “Engoli um pedaço de vidro!”. O grupo não fez por menos, levou o colega ao pronto socorro e assistiu de camarote o médico fazer radiografia de todo tipo, contanto que ficasse provado que o bocal não estava em seu estômago.

Os colegas se reuniam sempre para estudar e numa ocasião qualquer, um deles decorou parte do texto, enquanto outro apagava a luz. O nosso protagonista, de imediato, alertou: “Faltou luz!”.Mas o interlocutor que estava lendo o assunto da noite continuou falando e ainda insistia com Valdir: “Cala boca Valdir! Acompanha a leitura!”. O homem– pobre homem! -, gritou a plenos pulmões: “Estou cego!”. Foi uma risadaria geral e a ridicularia tomou conta do lugar. Valdir quase dá em gente com a raiva da hora.

Era assim o nosso colega das noites de trabalho no Centro de Saúde. Adoecia com toda doença que estudava, como se fosse ele mesmo o primeiro cobaia dos males desse mundo de Deus.

 

sábado, 7 de junho de 2014

Trio Mossoró.

LANÇAMENTO
               
         
     
    Lançado recentemente em Mossoró, o livro MINHA HISTÓRIA de Oseas Lopes, Trio Mossoró a Carlos André, conta em detalhes a trajetória dos artistas mossoroenses que mais fizeram sucesso em nível nacional. Formado por três irmãos, Oseas Lopes, depois rebatizado artisticamente de Carlos André, mais Hermelinda e João Batista, o livro tem a apresentação de Raimundo Fagner e o prefácio de Luiz Vieira. O livro traz depoimentos de artistas, produtores e até do jurado mais famoso do país, José Messias, um dos maiores incentivadores do TRIO MOSSORÓ, ainda em início de carreira no Rio de Janeiro. 
   O mais interessante na história dos três irmãos desbravadores, é o início de tudo. Como um simples pintor de carroceria de caminhão, no caso Oseas Lopes, foi descoberto? Ele costumava cantar músicas de Luiz Gonzaga, enquanto pintava frisos em carrocerias de caminhão, pois tinha letra caprichada e elogiada pelos colegas de escola. E todo dia outro jovem como ele, passava a caminho do seu trabalho, uma emissora de rádio, e observava-o cantar. O ano era 1956 e o jovem locutor, o saudoso Canindeh Alves, que ousou convidar Oseas, então com 17 anos, para cantar na festa de primeiro aniversário da Rádio Tapuyo. Oseas espantado com o convite, não entendeu direito, mesmo assim, levou Canindeh até sua casa e, com a permissão do pai, Messias Lopes, cantou para um auditório lotado. Ali estava traçado seu destino de cantor, depois sanfoneiro, compositor, produtor musical, inclusive, do seu ídolo, Luiz Gonzaga.  
   O livro também conta as tragédias que abateram dois filhos de seu Messias Lopes, primeiro Edson, funcionário da Petrobras, vítima de grave acidente numa plataforma; e Cocota, o maior seresteiro da cidade, assassinado por um menor,às vésperas de viagem para o Rio de Janeiro, onde se uniria aos irmãos e tentaria carreira solo.    
   Quem quiser saber mais detalhes do sucesso do ritmo forró na região Sudeste, precisa ler a biografia do homem que mudou seu nome artístico para Carlos André, após gravar e estourar o sucesso Se Meu Amor Não Chegar, cujo refrão Eu hoje quebro essa mesa, se meu amor não chegar, gravado em 1974, vendeu um total de um milhão de cópias e ainda é executado em emissoras de rádio.       No livro, o registro fotográfico do Trio Mossoró, de Carlos André e família, amigos e toda discografia do TRIO MOSSORÓ, de sua carreira solo e artistas que ele produziu.
      Essa primeira edição sai pelo Projeto Rota Batida, da Fundação Vingt-un Rosado, da Coleção Mossoroense, sob o patrocínio da Petrobras, Governo do Rio Grande do Norte e Cosern.
      O livro tem 200 páginas e pode ser adquirido através do e-mail: emuribeka@uol.com.br com entrega via Correios ou a domicílio para Mossoró.