quinta-feira, 24 de dezembro de 2015

quinta-feira, 24 de dezembro de 2015

Caicoense continua com estoque de cachaça disponível a colecionadores

Foto acervo colecionador/divulgação
O estoque de cachaça adquirido por caicoense continua à disposição de colecionadores do produto. Cachaças mineiras, pernambucanas, paulistas, cearenses, paraibanas, e também da região Seridó, a caicoense Samanaú, encontrada até na China. Tatuzinha, Pitu, Mijo de Moça, Rainha, Seleta, Inconfidência, Cristalina do Picão, Mucuri, Nabundinha, Fogosa, Caninha 77, Colonial, Chora Menina, Malhada Vermelha, são algumas das cachaças, umas mais conhecidas, de renome e gosto nacional, outras como produto de mercado turístico.

Apesar de sua pouca idade, Matheus Gregório (20 anos), tem por hábito colecionar cachaça, apoiado por seu pai Reginaldo Clemente, todas originais que, segundo afirma, desde as mais antigas, classificadas em ordem alfabética enchendo todas as letras do alfabeto. Todo o estoque, perto de 300 garrafas, da chamada “água que passarinho não bebe”, ele dispõe pelo preço de 30 reais cada unidade. Uma oportunidade para quem já tem uma coleção e pretende aumentar o estoque, ou quem pretende iniciar uma nova coleção. O contato, através do telefone (84) 99820-9200.
 
©2015 www.AssessoRN.com | Jornalista Bosco Araújo - Twitter @AssessoRN

terça-feira, 8 de dezembro de 2015

Assembleia Legislativa do Rio Grande do Norte | Assessoria de Imprensa
Este e-mail não está abrindo corretamente?
Veja no seu navegador.

Audiência pública marca 70 anos de fundação da Geap

Crédito da foto: João Gilberto
 
A Assembleia Legislativa promove audiência pública nesta quarta-feira (9) para comemorar os 70 anos da Empresa de Autogestão em Saúde (Geap). O evento, proposto pelo deputado estadual Fernando Mineiro (PT), será às 14h, no Plenarinho.

Para a audiência foram convidados o presidente do Conselho Nacional de Administração (Conad) da Geap, Ronald Acioli; o diretor executivo da Geap/RN, Luis Carlos Saraiva; a gerente estadual da Geap/RN, Ana Luísa Coutinho; a gerente de Controle e Qualidade da Geap/RN, Rosangela Maria Fonseca, e a beneficiária Normélia de Melo.

Sem fins lucrativos, a Geap reverte todos os seus recursos para a assistência integral dos seus mais de 600 mil beneficiários. É a operadora que agrega o maior número de idosos, com 45% da carteira de beneficiários composta por pessoas a partir de 60 anos.

Mais
A Geap Autogestão em Saúde começou a escrever a sua história no dia 29 de setembro de 1945, quando foi criada com o nome de Assistência Patronal dos Servidores do Instituto de Aposentadorias e Pensões dos Industriários (Iapi), idealizada por Hélio Beltrão, na época agente administrativo do instituto.

Depois de passar por várias mudanças, em 2005 se tornou a primeira operadora de autogestão do país a obter o registro definitivo concedido pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS). No mesmo ano, passou a compor o quadro de dirigentes da União Nacional das Instituições de Autogestão (Unidas).

Em 2013, a Geap – Fundação de Seguridade Social passou por uma cisão, tendo suas atividades (saúde e previdência) segregadas. Duas instituições independentes foram criadas: a Geap Autogestão em Saúde, para administrar os planos de saúde, e a Fundação Geap Previdência, responsável pela gestão dos planos previdenciários.

quarta-feira, 2 de dezembro de 2015

Bar "CHOPP".

TERÇA-FEIRA, 1 DE DEZEMBRO DE 2015


O SUSTO
violante pimentel
Violante Pimentel
Era um tradicional bar do Recife (PE), ponto de encontro de poetas e boêmios, em cuja parede principal se podia ler o belíssimo poema “CHOPP”, do grande poeta Carlos Pena Filho, que diz:
Na avenida Guararapes,
o Recife vai marchando. 
O bairro de Santo Antônio,
tanto se foi transformando
que, agora, às cinco da tarde,
mais se assemelha a um festim,
nas mesas do Bar Savoy,
o refrão tem sido assim:
São trinta copos de chopp,
são trinta homens sentados,
trezentos desejos presos,
trinta mil sonhos frustrados.
Ah, mas se a gente pudesse
fazer o que tem vontade:
espiar o banho de uma,
a outra amar pela metade
e daquela que é mais linda
quebrar a rija vaidade.
Mas como a gente não pode
fazer o que tem vontade,
o jeito é mudar a vida
num diabólico festim.
Por isso no Bar Savoy,
o refrão é sempre assim:
São trinta copos de chopp,
são trinta homens sentados,
trezentos desejos presos,
trinta mil sonhos frustrados.
Como o Bar Savoy ficava próximo a um conhecido Órgão de Saúde Pública, vários médicos se reuniam ali, depois do expediente, para trocar ideias e molhar a palavra. O ponto era muito frequentado por esses profissionais, adeptos de uma boa bebida e um ambiente requintado. Entre os frequentadores, havia alguns boêmios apaixonados, médicos ou não, que diariamente ali “assinavam o ponto”. Também havia os namoradores, os que tinham a alma livre e viviam apaixonados. Eram frequentadores tradicionais e de boa situação financeira.
Certa vez, num começo de noite, um cardiologista de meia idade, assíduo frequentador do Bar Savoy, foi incomodado por uma “mariposa”. A mulher viera lhe cobrar um dinheiro prometido numa farra. O profissional mandou, discretamente, que ela se retirasse daquele ambiente, mas a criatura insistiu em escandalizar. Falou alto, chamando a atenção dos frequentadores. O homem, então, pegou, bruscamente, a sua tradicional maleta de médico e gritou:
– Espere aí que você vai ter o que merece!!! – E fez menção de abrir a maleta, dando a impressão de que iria sacar uma arma. A mulher saiu correndo, e meia hora depois retornou, acompanhada de dois policiais, que exigiram que o médico lhes entregasse a tal arma. A mulher insistia em dizer que a mesma estava dentro daquela maleta de médico. Além de exigir que o médico lhes entregasse a arma, os policiais o convidaram a acompanhá-los até a Delegacia de Polícia, no carro da Rádio Patrulha. .
Calmamente, o médico entregou sua inseparável maleta aos policiais, para que os mesmos apreendessem a questionada arma.
Um dos policiais abriu a maleta do médico, mas ficou desapontado, ao verificar que ali estavam apenas um Aparelho de Medir Pressão Arterial, um Estetoscópio, um Termômetro, e nada mais.
De imediato, todos os amigos se aproximaram do médico importunado. Os policiais logo entenderam que estavam diante de um cidadão de bem, um cardiologista de respeito, e que o mesmo não portava arma nenhuma. Com certeza, tinha havido um equívoco, e tudo era fruto da mente doentia daquela mulher destrambelhada.
A mulher foi conduzida até à Delegacia de Polícia no carro da Rádio Patrulha, e o conhecido médico continuou com os amigos no Bar Savoy, comendo, molhando a palavra, e se divertindo com o ocorrido.
Violante Pimentel – Procuradora aposentada